sábado, 11 de julho de 2009

Megalomania

Morte e vida, vida e morte
Maravilhoso jogo de sorte
Tortura o que não é forte
Embriagado, rumo ao norte

Medo, pavor é o que ele tem
Saber do que, não me convém
Eu, que estou sentado no trem
Vendo a vida fazendo reféns

Louco, paranóico, refém, dopado
Doente, amador, claustrofóbico, drogado
Maníaco, pensador, esquizofrênico, alienado
Maluco, hipócrita, hemofóbico, revoltado

E ele segue, livre, sem capataz
Triste, impotente, com medo, incapaz
Gritando, sozinho, correndo atrás
De whisky e cigarros, buscando a paz

Gargalha, corado, que ironia
Bebidas, bebidas, alcool em demasia
Ainda movido por hipocrisia
Acaba o calor e se vai mais um dia

O vento bate, uma noite de frio
Volta pra adega, encher o cantil
Sem vodka e whisky, conhaque serviu
Exagerado, sem sorte, em coma caiu

E eu aqui, poesia sem métrica
Expresso o que sai dessa mente patética
Fraca, ingênua e muitas vezes cética
Sem rumo, vazia, grosseira e sem ética

3 comentários: